‘Uma Escola Antirracista: Um Enlace Histórico e Humano’. Esse foi o tema da formação destinada a todos colaboradores JPI e conduzida pela mestranda em Educação Científica, Inclusão e Diversidade, curso ofertado pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), professora Karine Oliveira, também integrante da coordenação pedagógica do nosso Ensino Fundamental I. Formação teve momento presencial, realizado na noite da terça-feira (16), e online.
No evento, pró Karine trouxe aspectos históricos sobre preconceito racial. “Racismo institucional é nosso maior inimigo. Ele está em todos lugares, inclusive em nossa escola. Por isso devemos ser escola antirracista, pois só não ser racista não basta”, destacou na terça. Esse momento teve ainda participação da nossa estudante Antônia Tosta, 4º Ano, que fez contação da história ‘Olelê: Uma Cantiga da África’.
Na formação, a aluna disse que apresentou essa obra aos seus colegas ainda no 2º Ano, série em que desenvolvemos o projeto ‘Contos do Mundo Inteiro’, em que estudantes investigam também outros aspectos das histórias apresentadas por eles, a exemplo da cultura dos locais que contos abordam. Antônia Tosta inclusive distribuiu aos colaboradores JPI panfletos contendo curiosidades sobre a história africana que contou. Noite teve ainda participação de alunos da Escola Municipal Ernestina Carneiro, localizada no bairro Rua Nova, que apresentaram músicas e danças ligadas à cultura negra. [vídeo ao final da matéria]
‘Educação Inclusiva nas Perspectivas Jurídica, Psicológica e Pedagógica’ foi tema trabalhado pelo advogado Gustavo Peixoto, pela psicóloga Renatta Rodriguez e pela psicopedagoga Liliã Menezes, respectivamente, na noite da terça-feira (9). Além de traçar histórico sobre legislação a respeito do tema, advogado declarou que medidas simples podem promover inclusão, a exemplo de “substituir termo ‘atendimento’ por ‘acolhimento’”.
Renatta Rodriguez pontuou que educação inclusiva é assunto que se ressignifica ao longo do tempo. “Quando pensamos em inclusão, entendemos que prática deve ser feita de modo que todos participem, pois ela vai além do conhecimento, é também empatia”, disse. A psicopedagoga afirmou que tema é complexo, mas é possível trabalhá-lo de modo interdisciplinar na busca por outras possibilidades para o fazer pedagógico. Liliã Menezes também frisou a importância do Plano de Estudo Individual (PEI), elaborado pela escola junto ao aluno com necessidade educacional específica.
‘Educação Socioemocional e Inclusão: Caminhos que Humanizam’ foi tema abordado pelo psicólogo Valney José, na noite da segunda-feira (8), através dos chamados ‘diálogos musicados’. [vídeo abaixo] “Criei essa forma de dialogar durante a pandemia. Nela, utilizo clássicos da música nacional para abordar assuntos como respeito à diversidade, por exemplo”, concluiu. Formações integraram a ‘Temporada Pedagógica 2024.2’. Noites da segunda (8) e da terça (9) foram dedicadas à equipe pedagógica.